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O que são os gases do efeito estufa?

Desde a formação do planeta, ocorre um processo natural, no qual os gases do efeito estufa absorvem a radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre, mantendo a Terra aquecida e evitando a perda excessiva de calor para o espaço. No entanto, o aumento desses gases tem potencializado esse fenômeno natural, resultando em um aumento da temperatura média na Terra.

A Revolução Industrial, com a introdução de suas novas tecnologias e métodos de produção, desencadeou uma exploração massiva de recursos naturais, gerando preocupações crescentes sobre os impactos ambientais e as mudanças climáticas decorrentes dessas atividades.

Origem do Mercado de Carbono

Em 1990, com o objetivo de alertar o mundo sobre o aquecimento global, foi criado o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Nesse mesmo ano, os cientistas constataram que as alterações climáticas eram principalmente provocadas pelo dióxido de carbono resultante da queima de combustíveis fósseis.

Em 1995, o IPCC anunciou que as mudanças climáticas já eram evidentes. Em 1997, o Protocolo de Kyoto foi estabelecido, um tratado internacional que busca estabilizar e reduzir as emissões de gases do efeito estufa, estabelecendo metas e prazos de redução específicos para cada país.

O Protocolo de Kyoto também deu origem a um mercado de carbono, onde créditos de carbono se tornaram moeda de troca. Países com emissões elevadas e poucas opções para a redução podem comprar créditos de carbono para equilibrar suas emissões, enquanto aqueles com emissões reduzidas podem vender créditos para os que não atingiram suas metas de redução. Isso promove cooperação entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento.

Como gerar Créditos de Carbono?

Os créditos de carbono são vitais para reduzir as emissões acumuladas na atmosfera. Para gerar créditos de carbono, uma empresa deve implementar ações em seu processo de produção que substituam atividades geradoras de emissões de gases de efeito estufa por soluções mais sustentáveis. A substituição de combustíveis em fábricas, por exemplo, é uma ação destacada, em que a mudança de biomassa não renovável, como lenha de desmatamento, para biomassa renovável não apenas reduz as emissões, mas também combate o desmatamento, funcionando como um incentivo econômico para empresas adotarem energias limpas.

Cada tonelada de carbono reduzida resulta na obtenção de um crédito, que é uma certificação digital comprovando que uma empresa ou projeto ambiental reduziu ou evitou a emissão de uma tonelada de carbono, contribuindo para a redução do efeito estufa e apoiando o desenvolvimento sustentável da comunidade.

Aqueles que excedem os limites de emissão pagam pelas emissões extras, enquanto as empresas que ficam abaixo desses limites geram créditos de carbono, que podem ser vendidos para compensar aqueles que ultrapassam o limite de emissão de gases na atmosfera.

Como funciona o Mercado de Carbono?

Existem dois tipos de mercados de créditos de carbono: o mercado regulado e o mercado voluntário. No mercado regulado, as regulamentações governamentais tornam a compra e venda obrigatória e sujeita a impostos. As empresas são submetidas a metas de redução, verificação de certificações e elaboração de inventários de emissões, podendo compensar suas emissões excedentes comprando ou vendendo créditos de carbono. Alguns sistemas regulados permitem o uso de créditos voluntários, mas com restrições. Para que os créditos de carbono sejam transacionados entre sistemas regulados, estes devem ser semelhantes e regulamentados.

Já no mercado voluntário, a compra e venda ocorre por iniciativa das empresas, que neutralizam suas emissões e contribuem para os esforços globais de descarbonização por interesse próprio, esse mercado envolve menos burocracia, em comparação ao mercado regulado, e é acessível a uma variedade de participantes, incluindo pessoas físicas, empresas, organizações e projetos que não se encaixam nos parâmetros do mercado regulado.

O comércio de créditos de carbono permite que os países continuem emitindo gases de efeito estufa, disfarçando suas emissões por meio da compra de créditos, ele também ajuda a estabilizar o efeito estufa. Oferecendo uma alternativa para empresas com dificuldades em reduzir suas emissões e impulsionando economias de regiões em desenvolvimento, que promovam projetos de desenvolvimento sustentável, através da venda de créditos de carbono.

 

Se você tem interesse em conhecer mais sobre créditos de carbono, métodos de redução de emissões e seu vínculo com o desenvolvimento sustentável, entre em contato com a Isogreen, estamos prontos para lhe atender e fornecer orientações sobre como neutralizar emissões e impulsionar a descarbonização, para um futuro mais sustentável e ambientalmente responsável.

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